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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Exclusiva: funcionário da Roma esteve em Juiz de Fora (MG) para possível parceria

O funcionário da Roma, tradicional clube italiano, Ricardo Perlingeiro, esteve na cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, para uma possível parceria entre o clube romano e um clube local. A Intenção de Perlingeiro é abrir uma filial do time italiano no Brasil. Juiz de Fora foi escolhida por ser a casa de Caio Werneck, brasileiro de 10 anos que atua nas divisões de base do clube.

O jogador foi aprovado em umas das "Campus", espécie de peneira, que o clube realiza no Brasil. O clube visitado foi o Sport, por intermédio do pai do garoto que é frequentador do local. Outro ambiente que Perlingeiro visitou foi o Tupynambás que está com o departamento de futebol disputando apenas jogos locais, ao contrário do Sport que disputa campeonatos estaduais.

Perlingeiro é um dos coordenadores da AS Roma Campus Brasil e há seis anos vem atuando como treinador das categorias de base do time italiano. Recentemente ele participou do treinamento do As Roma Campus em diversos paises na Europa tais como Itália, Áustria e Alemanha. Tem dez anos de experiência profissional na Itália

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Daniel Bessa (Inter de Milão)

Para encerrar as atividades do ano, e desde já agradeço aqueles que visitam o blog e contribuem para que a audiência fique cada vez maior, irei falar sobre Daniel Bessa, camisa 10 do time júnior da Inter Milão. O jogador que é de Curitiba e que começou no futsal, passou pelo Coritiba e pelo Atlético Paranaense, antes que olheiros da Inter observaram o jogador.

O armador é títular absoluto no time 4-3-1-2 de Fúlvio Pea. Bessa faz a ligação entre o meio e o ataque. Com boa técnica e visão de jogo apurada o jogador tem dupla cidadania. Está na Inter quase três anos. E já foi convocado para uma fase de treinamentos da Seleção Italiana sub-18. Na temporada 09/10, ainda na categoria Allievi Nazionali, o meia marcou nove gols, sendo sete nos primeiros nove jogos. Nesta temporada não marcou tantos gols, mas é de longe um dos mais importantes do clube.



Neste link http://www.olheiros.net/artigo/ler/2403/o_proximo_da_fila o jornalista do Olheiros, Pedro Venâncio, fez uma coluna sobre Daniel. Clique para saber mais sobre o atleta.

Nome: Daniel Sartori Bessa
Posição: meia
Clube: Inter de Milão (ita)
Data de nascimento: / /93

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jefferson Souza (Ex-Chievo)

A Itália é um grande importador de jovens jogadores brasileiro, atrevo a dizer que é até maior que Portugal. Nesta segunda entrevista conversei com um ex-jogador do Chievo. Ele jogou 5 anos no time de Verona. Começou na base e subiu para o profissional , porém o contrato acabou este ano e nao renovou. No Brasil chegou a jogar por Ipatinga e Mirassol. Confira um pouco mais sobre este atleta natural de Cuiabá, Mato Grosso.

BrBase: Como foi parar no Chievo?

Jefferson: Empresario italiano me viu e me levou para o Chievo

BrBase: Ele te viu jogando por qual equipe?

Jefferson: Pela seleçao mato grossense que foi disputar um campeonato no rio grande do sul.

BrBase: Como quantos anos você foi para a Itália?

Jefferson: 17.

BrBase: Qual foi o empresário que te levou?

Jefferson: Giuseppe Zanetti.

BrBase: Ele ainda continua te empresariando?

Jefferson: nao, troquei de empresario agora , com minha volta ao Brasil.

BrBase: Pretende voltar a Europa?

Jefferson: Pretendo, mas tive especulações de alguns clubes dos Emirados Árabes Unidos, então não sei se volto para a Europa de imediato, mas meu plano de carreira é voltar para lá.
BrBase: Como foi lá na Itália?

Jefferson: Foi otimo! cresci muito, profissionalmente e amadureci pessoalmente. me adaptei com facilidade, a lingua nao é muito dificil , e quando cheguei, o chievo me proporcionou professor particular para facilitar. E sem contar que a culinaria italiana é maravilhosa. O único problema para adpataçao foi um pouco o frio do inverno rigoso.


Jefferson entre Leonardo e Careca


BrBase: E o futebol?

Jefferson: Em termos de futebol notei diferenças. Lá se pensa mais rápido e o futebol é mais tático. Muita força e a marcação era muito forte.



Nome: Jefferson De Souza Goncalves
Posição: volante
Clube por onde passou na base: Chievo (ita)
Data de nascimento: / /88
 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Diego Lopes (Benfica)

Ilustrando o comentário do jornalista Mauro Beting, na última postagem, onde ele diz: "Mas vem um clube e contrata o pai do garoto para trabalhar na cidade e leva a família junto" uma das maiores promessas do Benfica passa por isso. O pai do garoto cuida do gramado do estádio do clube. Esse post eu havia publicado no meu blog, mas já que Mauro tocou no assunto, conheça um pouco mais de Diego Lopes.

A base do Sporting sempre foi considerada uma das melhores de Portugal. É na maioria das vezes em Alvalade que surgem os principais nomes, mas nos últimos meses é do Benfica de quem tanto falam, tudo isso graças a um diamante brasileiro, de apenas 16 anos, chamado Diego Lopes. Desconhecido no Brasil e futuramente mais um que irá brilhar nos campos europeus, não é por menos que o apelidaram de novo “Kaká”.


foto do site academia de talentos

Diego passou apenas quatro meses no Palmeiras. Algumas pessoas no clube nem lembram do garoto, de tão rápido que foi sua passagem. Dizem que o clube não recebeu alguns documentos do jogador e por isso foi dispensado pelo Verdão. Rumores contam que o jogador possa ter idade adulterada, mas nada foi confirmado. Ele chegou no final de 2008, no Benfica na categoria Iniciados (equivalente ao infantil) e logo foi inscrito.

O importante é que o brasileiro é diferenciado. Inteligência, muita técnica e bom remate. Mesmo sendo meio campo ofensivo tem uma média de gol impressionante. Mais de um gol por partida nos juvenis do clube. Tem a companhia bem próxima do pai, o que facilita seu rendimento no clube. Enquanto alguns atletas vivem longe dos pais, o pai do meia trabalha no clube, cuidando do grama do estádio da Luz.

Na primeira época do jogador, na equipe de iniciados, ele assumiu papel decisivo na conquista do título de campeão da categoria, que desde a temporada 1988/89 fugia aos Encarnados. Com boas apresentações, a mudança de categoria, mesmo antes da hora era inevitável. Do iniciados passou aos juvenis do clube. Outras boas apresentações e outra promoção. A promoção aos juniores não permaneceu por muito tempo, já que outros grandes clubes europeus queriam levar a promessa.


foto do site academia de talentos

No segundo jogo pelos juniores, apareceu o Liverpool querendo contratar a promessa. Após, pouco mais de cinco jogos, o diretor esportivo do clube, Rui Costa, se viu obrigado a resguardar o jogador já que ele não havia assinado contrato profissional com o clube, porque não havia completado 16 anos de idade (completou no dia 03/05/2010). O Benfica deu sorte porque agora a legislação portuguesa aumentou de 16 para 18 anos, a assinatura do primeiro contrato profissional.

Um dos maiores talentos em que há no Seixal, Diego Lopes é mais um, que saiu do Brasil bem cedo para tentar a carreira na Europa. Pelo que falam do atleta, e pelo interesse das grandes potências, tem tudo para se tornar um dos principais jogadores daqui a alguns anos. É esperar para ver.

Nome: Diego Hipólito da Silva Lopes
Posição: meia
Clube: Benfica (por)
Data de nascimento: / /94

*Mauro Beting: "só vejo saída para os talentos precoces"

Dando sequência a opiniões de jornalistas, a bola da vez foi Mauro Beting, que dispensa comentários. Confira o que ele escreveu, gentilmente, para nosso blog:

Os clubes nao têm muito o que fazer. O Brasil pode fazer mais. E está fazendo. Melhorando a economia, as condições de trabalho, corrigindo as injustiças sociais, minimizando a violência urbana, há como evitar a exportação de pé-de-obra qualificado – e, por vezes, nem tão qualificado assim. Inibir a venda de muita gente para os eldorados do mundo é quase utópico, hoje. Mas evitar a sangria desatada para elprateados é possível. Não dá para ficar vendendo (ou entregando) tanto boleiro para o Vietnã. Ao mesmo tempo, não há como, em condição alguma, de evitar que alguém viva melhor, ganhe mais dinheiro, e garanta o futuro dos tataranetos. Algo impossível para um atleta, de qualquer nível, no Brasil. O que pode ser feito é evitar a saída prematura de craques em fraldas. Isso é possível. Mas vem um clube e contrata o pai do garoto para trabalhar na cidade e leva a família junto.... honestamente, não vejo muitas saídas. Ou pior, só vejo saída para os talentos precoces.

*Mauro Beting é um dos jornalista mais respeitados do país. Recentemente recebeu o prêmio de melhor comentarista esportivo da TV aberta do Estado de São Paulo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Exclusiva: Empresários italianos a caça no Brasil

Ontem dei uma notícia de um empresário que representa o Verona, no Brasil, e que está buscando jogadores, e ontem a noite, meu amigo da Gazzetta Dello Sport, Giulio Difeo, me avisou que tem  outros "caçando" jogadores nessa época do ano. O Campeonato Brasileiro sub-20 está sendo disputado e semana que vem começa um torneio em BH, sub-15. Fiquem de olho! Quando tiver mais notícias, vocês ficarão sabendo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Exclusiva: Jovem acerta com Siena, da Itália

O brasileiro Renan Santos, ano 92, que passou pelas divisões de base do Atlético Paranaense, Cruzeiro, São Caetano, entre outros, acertou sua ida para a Itália. O zagueiro nascido em Santa Bárbara do Oeste, São Paulo, firmou compromisso com o empresário Bartolo Pollaco, italiano, que representa o Verona, na região Sul do país. Porém, o jogador irá para o Siena. Ele ficará durante seis meses no profissional do Pelotas, time do Rio Grande do Sul, e depois embarca para a Europa. No próximo dia 11 de dezembro, Renan participará do jogo beneficente entre "Amigos do Bruno César x Amigos do André Cruz".

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Farley Rosa (Sporting)

Vários jogadores começam com o futebol de salão e depois tentam a vida no campo. Os dribles curtos e rápido dinamismo, são características muito usadas na quadra e muitos dos jogadores que passaram por essa modalidade e foram para o campo se deram bem. Hoje, nosso jogador que iremos abordar é Farley Rosa, juvenil do Sporting, Portugal, mas com experiência de jogador profissional.

Farley começou no salão, em sua terra natal, Santo Antônio do Jacinto, cidade próxima a Bahia, mas que pertence ao estado de Minas Gerais. Cidade não muito grande, com população pouco superior a 12 mil habitantes e com belas paisagens. Do norte do estado, Farley foi parar em Belo Horizonte, para jogar no Cruzeiro.

No time mineiro, o meia atacante, permaneceu por três anos, chegou aos 12, até que um "descobridor de talentos", de nome Emerson e sobrenome desconhecido enviou alguns DVD's para a direção do Sporting. Esse Emerson é conhecido por levar jogadores de Cruzeiro e Atlético para Portugal. Ele filma jogos, acompanha e depois repassa a clubes portugueses.

Em seu último ano de Cruzeiro, Farley está agachado no canto direito
Aos 15 anos Farley chegou ao Sporting. Jogador titular na equipe de Luiz Dias, na categoria Juvenil, o jovem atleta já chegou a treinar no time principal, onde conheceu os brasileiros Liédson e Anderson Polga, e quase sempre integra o time de juniores. O jogador mora na academia no clube, num quarto com mais outros três atletas de sua categoria, entre eles, outro brasileiro Kléber.

 

Farley observa em amistoso contra o Feyenoord

Na última partida do clube, realizada no dia 5 de dezembro, pelo Campeonato Português, Farley foi o grande nome da equipe na vitória sobre o Belenenses, por 3 a 1. Marcou um gol e deu assistência para outro. Atuou na ponta esquerda criando as principais jogadas da vitória leonina.

Nome: Farley Vieira Rosa
Posição: meia ofensivo
Clube: Sporting Lisboa (por)
Data de nascimento: / /94

terça-feira, 30 de novembro de 2010

*Daniel Perisse: "Os clubes tem de parar de pensar no lucro com o atleta"

Neste final de mês apresentamos três jogadores e uma entrevista e concluímos com a opinião de um jornalista conhecido. Este será no ciclo daqui para a frente. Três jogadores, a principio, depois passaremos a quatro, uma entrevista com algum jogador que passou pela base e um jornalista, ou algum dirigente, empresário, ou até mesmo um olheiros para falar sobre o tema. O jornalista da vez foi Daniel Perisse, editor do Lance!:

Acho que a presença constante de jogadores do Brasil cada vez mais novos na Europa é bom para os clubes, que podem trabalhar os atletas da melhor forma possível, e para os próprios brasileiros, que tem contato com uma cultura nova antes do previsto e, muitas vezes, tem como desenvolver sua carreira - algo que poderia não acontecer dependendo de onde ele desse os primeiros chutes.

Para evitar esse êxodo, os clubes tem de parar de pensar no lucro com o atleta e pensar que esse jogador pode dar visibilidade ao clube levando-o a resultados expressivos  o que também pode gerar receitas, em certos casos ainda maiores.

*Daniel Perisse trabalha desde maio de 2010 no grupo Lance! onde exerce a função de editor de "futebol brasileiro". Antes de trabalhar no Lance! era editor-chefe de esportes da Agência EFE. 

Haygnner (Ex-União de Leiria e Paços de Ferreira)

Além de mostrar jogadores que estão nas divisões de base de clubes estrangeiros, irei apresentar alguns nomes que já passaram por essa fase e hoje já estão no profissional ou abandonaram a carreira.. Farei um bate-bola rápido com eles. O primeiro nome da lista é Haygnner. Volante, que atua também como meia ofensivo. O paulista começou na base em clubes portugueses, estava no Blackburn, no profissional, passou pela Romênia, FCM Tirgu Mures, e agora está na Espanha.

BrBase: Você nasceu em qual cidade no Brasil?

Haygnner com a camisa do Paços
Haygnner: Eu sou de São José do Rio Preto.

BrBase: Qual clube você jogava em Portugal?

Haygnner: Joguei no União de Leiria , e no FC paços de Ferreira.

BrBase: Os olheiros destes clubes te viram? Como foi?

Haygnner: Eu fui para Portugal quando tinha 12 anos, com meus pais. joguei um ano num clube pequeno quando cheguei , chamado Marrazes , daí o Leiria foi me buscar, pagou ao Marrazes, fiquei dois anos lá , e por fim acabei indo para o norte de Portugal, no Paços Ferreira,  fazer um treino , eles gostaram muito.

BrBase: Quanto tempo ficou no Paços?

Haygnner: Fiquei três anos sendo que os últimos dois já estava no profissional com apenas 17 anos.

BrBase: O que você me fala dessa estrutura desses dois times?

Haygnner: O Leiria, na época era mais ou menos , o bom é que a gente jogava o campeonato nacional, isso era o bom do Leiria , e no Paços tem uma estrutura boa, onde também jogávamos o Nacional.

BrBase: Algum dos garotos que jogou com você está "arrebentando" hoje?

Haygnner: Não não, o que deu um salto maior foi eu depois quando fui pro Blackburn. Porque saíram dos juniores do Paços e uns continuaram a estudar.


No jornal Record, de 2008, Haygnner é destaque no Paços. O jogador foi a novidade no treinamento da equipe principal. (clique na imagem para melhor visualização

BrBase: Tem vontade de atuar no Brasil?

Haygnner: Vontade tenho, mas como tenho passaporte português, documentos europeus, ficar na Europa por enquanto é o melhor.

Nome: Haygnner Celestino
Posição: volante e meia ofensivo
Clube por onde passou na base: União de Leiria e Paços Ferreira (por)
Data de nascimento: / /91

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vitor Coradini (Red Bull - AUT)

A RBR conquistou o título mundial de F1, porém a empresa austríaca da Red Bull tem também outras equipes em outros esportes, não com tanta pompa como os belíssimos carros de corrida. Tem equipe de hóckei, de avião e claro, de futebol. No futebol são quatro franquias: a principal, austríaca, onde joga o brasileiro Alan, ex-Fluminense, uma de Leipzig, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos, onde atua o francês Thierry Henry e o mexicano Rafael Marquez, dois jogadores ex-Barcelona.


Vítor é o segundo da esquerda para direita
 Nesta equipe onde atua Alan, encontramos dois outros brasileiros nas categorias de base: um no júniores e outro no juvenil e que no próximo ano deverá subir para o profissional. O primeiro chama Jhonatan Salgado, que posteriormente falaremos dele. O segundo é Vitor Coradini, jogador que está há menos de um mês no clube e que, com apenas 16 anos, já passou pelo Zagreb, da Croácia e PSV, da Holanda. Isso sem falar de Cruzeiro, Ipatinga, Fluminense e Seleção Brasileira.


Vitor, jogador de cabeça baixa, no vestiário do PSV
 Natural de Vitória, no Espírito Santo, o jogador começou nas categorias de base do Ideal, clube da região. Com apenas 12 anos tranferiu-se para o Fluminense. Chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira sub-15, mas com suas andanças pelo mundo não conseguiu outras convocações, porém o jogador já está com cidadania italiana e seu grupo de empresários já está tentando colocá-lo na sub-17 italiana.


O último de amarelo, Vítor ao lado de Moisés, Luan, Rômulo, Rincón e Matheus


Atacante rápido e com boa finalização, o jogador foi descoberto por um olheiro brasileiro que o apresentou ao empresário austríaco, Zigi Steiwender. O atleta passou uma semana treinando no Zagreb e ficou quase um mês no PSV. Nas duas jogou e treinou normalmente. Como os clubes não chegaram a um acordo, o jovem, por intermédio do seu empresário, foi parar no Red Bull. Passou nos treinamentos e está no clube há um mês.

Após treino na Áustria jogador descansa no quarto


Mas como o tempo na Áustria é pesado nessa época do ano, com neve, as divisões de base dão uma parada. Por isso, o atacante se encontra de férias com sua família em sua cidade natal, e reapresenta ao time em janeiro de 2011. O jogador mora sozinho num hotel do clube, fala pouco inglês e tem ajuda de um tradutor. Ainda não conheceu os pilotos da F1, apenas os carros e os aviões da Air Race, numa amostra que a empresa faz todo ano.

Nome: Vitor Coradini
Posição: atacante
Clube: Red Bull (aut)
Data de nascimento: / /94

domingo, 21 de novembro de 2010

Everton França (Fiorentina)

Na zaga central, Alan Empereur, e na ala direita mais outro brasileiro. Um ano abaixo da categoria 94, Everton França, nascido em 95, é titular absoluto do time. Carioca de Campo Grande, o jogador foi descoberto num time de empresários, da região, chamado VRP. Está na Fiorentina quase quatro anos. Assim que completou 12 anos, o jovem ingressou nas categorias de base do clube italiano.


Everton é o jogador do centro na fileira de baixo



Com boa qualidade técnica e muito bom nos cruzamentos, o brasileiro, assim como Alan, é outro que mora nas dependências do clube, mas Everton divide o quarto com um italiano. No começo foi difícil para o jogador, mas agora ele já está acostumado. O companheiro de quarto chama Axel Gulin. De manhã, ele e os outros estudam e a tarde treinam. Neste período jogam apenas no final de semana. O time 94 lidera o Campeonato.

Nome: Everton França
Posição: lateral direito
Clube: Fiorentina (ita)
Data de nascimento: / /95


No próximo: Vitor Coradini, um brasileiro na terra dos campeões da F1. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alan Empereur (Fiorentina)

Natural de Ipatinga, Minas Gerais, Alan é zagueiro e titular absoluto do time 94 da Fiorentina, já treinou contra os profissionais e as vezes joga com o time júnior. Há dois anos em Florença, o jovem já tem dupla cidadania e pode em breve jogar pela seleção italiana, porém pessoas relacionadas ao jogador dizem que este não é o sonho do atleta e sim, a do Brasil.

Recentemente ele trocou de empresário. Quem assumiu o jogador é o forte Mino Raiola, mesmo empresário de Ibrahimovic, Grygera, entre outros craques do futebol internacional. O jovem mora na concentração da Fiorentina. Num quarto, juntamente com outro brasileiro de sua categoria, Alan conversa quase todos os dias com o pai, que trabalha com futebol na cidade do Vale do Aço.

Alan em entrevista ao site oficial da Fiorentina

Bom marcador e com bons chutes de fora da área, Alan fez um bom Campeonato Brasileiro sub-15, pelo Atlético Mineiro, realizado na cidade de Votorantim. Tem como característica a versatilidade, pois pode jogar como volatne e como lateral esquerdo. Foi lá que Camilo Abranches, encontrou o jogador e o levou a Itália. Por intermédio de Mino Maisto, agente Fifa italiano, e muito amigo de Pantaleo Corvino, diretor da base do clube, ele ingressou nas fileiras do time.

Nome: Alan Empereur
Posição: zagueiro
Clube: Fiorentina (ita)
Data de nascimento: / /94

No próximo post irei falar sobre Éverton França, lateral direito titular e companheiro de Alan na Fiorentina.



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Brasileiros da Base - Todo dia um jovem atleta sai de casa para tentar o sonho em outro país

O Brasil é um grande exportador de jogadores de futebol. A matéria prima é localizada em todo território nacional, mas se é difícil segurar um jogador quando está no profissional, imagina quando é apenas um garoto. Os jovens atletas, muitos em situações difíceis, são custeados na maioria por empresários, já que abaixo de 16 anos, um clube brasileiro não pode assinar com um determinado atleta.

Essa "falha" na legislação permite que muitos tentem o sonho em algum clube do velho continente. Na Europa o principal destino dos jovens são: Portugal e Itália, nessa ordem. O brasileiro tratado como "mão de obra barata e qualificada" é muitas vezes a salvação de famílias de baixa renda, que veem no filho um futuro melhor.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) registrou nos últimos anos milhares de transferências. Confira alguns números que estão disponíveis no site da entidade.

858 jogadores (ano 2003)
857 (2004)
804 (2005)
851 (2006)
1085 (2007)
1176 (2008)
1017 (2009)

Isso dá um total de 6648 transferências, porém este valor não é exato. Sabe por que? E os jovens abaixo de 16 anos que não têm contrato com os clubes. Sem vínculo não há como saber. O número de atletas que saem do Brasil é incalculável, porque todo dia sai um jogador. Todo dia um empresário leva um garoto para fora do país.

O objetivo deste trabalho não é julgar se é certo ou não um garoto de 12 anos ir para Itália para jogar futebol, ou um menino de 9 deixar a família no Brasil  e partir em busca do sonho - se é que ele já sabe o que quer, mas mostrar alguns destes personagens. Neste um mês de pesquisa descobri mais de 40 garotos, principalmente em Portugal e na Itália.

Muitos deles serão abordados neste espaço. Iremos tirar do anonimato e mostrá-lo em primeira mão. Ouviremos diretores de clubes, treinadores e jornalistas sobre este assunto. Para começar vamos apresentar o lateral esquerdo Alan Empereur, jogador da Fiorentina, clube que tem em sua base cinco atletas.